Candidaturas gastam 215 mil euros nas Autárquicas de 2017

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A campanha eleitoral, nas últimas eleições Autárquicas, no concelho de Pombal, custou às diversas candidaturas – seis partidos e dois grupos de cidadãos – mais de 214.500 euros, de acordo com as respectivas contas divulgadas recentemente pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, integrada no Tribunal Constitucional.
A maior despesa (73.568 euros) pertence ao PSD, partido vencedor do acto eleitoral de 1 de Outubro de 2017. O partido registou, por sua vez, receitas no montante de quase 75 mil euros, o que traduziu num saldo positivo na ordem dos 1.390 euros.
No entanto, os social-democratas registaram um desvio de quase 26 mil euros em relação ao orçamento de despesa apresentado. O maior gasto (24 mil euros) diz respeito a propaganda, comunicação impressa e digital, seguindo-se estruturas, cartazes e telas com mais de 17.600 euros, e comícios, espectáculos e caravanas com 12.150 euros.
Já o PS, que registou o pior resultado de sempre, gastou 51.704,24 euros, contra os 41 mil euros orçamentados. Nas receitas, os socialistas não contabilizaram mais de 42 mil euros, traduzindo-se num resultado negativo de quase 10 mil euros. Nas maiores despesas encontram-se as rúbricas de propaganda, comunicação impressa e digital, bem como estruturas, cartazes e telas.
Por sua vez, o movimento independente Narciso Mota Pombal Humano (NMPH) foi o que melhor resultado obteve, com um saldo positivo na ordem dos 10 mil euros. O grupo de cidadãos conseguiu receitas de 58.700 mil euros (com destaque para 40.470 euros de subvenção estatal), enquanto as despesas somaram 48.732 euros. À semelhança dos adversários, os maiores gastos ocorreram com propaganda, estruturas, cartazes, comícios e espectáculos. No entanto, só registou um desvio de cerca de 4.200 euros em relação ao inicialmente orçamentado.
Com um orçamento de 12.500 euros, o CDS-PP acabou por gastar cerca de 31 mil euros na campanha eleitoral, conseguindo receitas no valor de 28 mil euros.
Mas contidas foram as campanhas desenvolvidas pelas restantes candidaturas: CDU gastou 4.522 euros, o Bloco de Esquerda 3.126,53, e o grupo de cidadãos Independentes Por Pombal 1.591,62 euros. Todas as candidaturas equilibraram as suas despesas com as respectivas receitas.
Por fim, o Movimento Partido da Terra contabilizou apenas uma despesa de 330,18 euros, face às receitas de 316,68 euros, tendo tido um resultado negativo de 13,50 euros.

*Notícia publicada na edição impressa de 14 de Março

 

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.