Redinha prepara recriação das invasões francesas

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A Junta de Freguesia da Redinha está a preparar, uma vez mais, a celebração dos tempos de paz e homenagear os que perderam a vida na sequência dos trágicos acontecimentos ocorridos há 207 anos, aquando das invasões francesas. O evento, que conta com o apoio do Município de Pombal e do Museu de Ciclismo das Caldas da Rainha, está agendado para o dia 11 de Março.
Para além da celebração de missa em memória dos militares e civis que tombaram nos campos da Redinha, terá lugar o tradicional hastear das bandeiras junto ao edifício da Junta de Freguesia, e uma homenagem aos mortos em combate no Largo da Guerra Peninsular. O evento contará ainda com uma encenação histórica a cargo da associação Viv’Arte.
Será também realizada uma exposição fotográfica sob a temática, de autoria de Mário Lino, bem como a tradicional caminhada pelas margens do Rio Anços, este ano com fins solidários para angariar fundos para a Comissão Fabriqueira da Igreja de S. Francisco, assim como com o habitual passeio de ciclismo etnográfico, vulgo “pasteleiras”.
Um dos pontos altos das comemorações será realização de uma Feira de Antiguidades, Doçaria Regional e Tasquinhas.
O dia será abrilhantado com as actuações da Sociedade Filarmónica Louriçalense, do Rancho Folclórico e Etnográfico da Redinha, do Grupo de Danças e Cantares de Pousadas Vedras, a Academia de Música Roda Viva, e da Banda de Rua.
“As invasões francesas estão na génese dos acontecimentos mais trágicos ocorridos no concelho de Pombal nos seus quase novecentos anos de história”, refere a organização do evento, acrescentando que “para além da mortandade ocorrida nos dias 11 e 12 de Março de 1811, em consequência das rudes batalhas ocorridas em Pombal e Redinha contra os invasores, durante cerca de quatro anos, entre 1807 e 1811, esta localidade foi inúmeras vezes atravessada por exércitos, franceses, portugueses, espanhóis e ingleses, e todos eles deixaram marcas penosas de sofrimento, de espoliação e de morte”.
“As maiores calamidades foram provocadas pelos franceses, não só pelos massacres que dizimaram a população, ou pelas pilhagens comparticipadas pelas tropas inglesas, mas sobretudo pelos incêndios que praticamente destruíram a vila”, refere, frisando que “acabada a guerra, o regresso daqueles que se refugiaram no meio das ruínas culminou com um surto epidémico vitimando centenas de pessoas”.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.