População de Claras consternada com morte de pai e filho

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“Eram pessoas muito humildes, dedicadas a questões sociais e sempre disponíveis para colaborar naquilo que é necessário para a comunidade”, é desta forma que o presidente da Junta de Freguesia do Carriço se refere à morte de pai e filho, ambos empresários do sector das madeiras, encontrados sem vida na noite desta quinta-feira (dia 14).
As vítimas, de 63 e 34 anos de idade, ter-se-ão suicidado através de enforcamento, em duas zonas distintas da sua residência, na pequena localidade de Claras, naquela freguesia do concelho de Pombal.
O autarca lamenta aquela tragédia para a qual não encontra justificação. “é uma perda muito grande, tanto para a família, como para toda a freguesia, concelho e região”, disse Pedro Silva em declarações ao Pombal Jornal.
Artur Catarino Carvalho, de 63 anos, foi encontrado sem vida, por cerca das 23 horas, no interior da sua própria habitação, anexa às instalações da empresa familiar de comercialização de madeiras, e do café e mini-mercado explorado pela sua esposa.
Já após o alerta e com os meios de socorro no local, foi encontrado, numas instalações do outro lado da rua, o corpo do seu filho Fábio António Carvalho, de 34 anos. Tudo leva a crer que ao tomar conhecimento da morte do pai, terá seguido o mesmo “modus operandi” para pôr termo à vida.
As autoridades não encontraram nenhum indício que levem a outro cenário, que não o do duplo suicídio.
Sem haver qualquer justificação para aquela tragédia, um amigo de infância de Artur Carvalho, revela apenas que o empresário se encontrava doente, devido ao avançado estado da diabetes, que lhe fez perder parte da visão. Uma debilitação que o levou a ficar dependente da ajuda de terceiros, designadamente do próprio filho Fábio.
As cerimónias fúnebres de Artur e Fábio Carvalho, a cargo da agência funerária Rolo e Ferreira, deverão realizar-se na tarde deste sábado, na Capela de Claras, prosseguindo para o cemitério local.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.