Pombal regressa à Idade Média e recria a Reconquista Cristã

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O Castelo de Pombal recebe, este fim-de-semana, mais uma edição do Mercado Medieval, focado este ano na Reconquista Cristã. O evento resulta de uma organização conjunta da Câmara Municipal e da Associação de Desenvolvimento de Iniciativas Locais de Pombal (Adilpom). Para este ano, a autarquia aposta no alargamento da área expositiva e decorativa até à mata do Castelo, conferindo ao evento uma “nova atractividade”, refere a autarquia, considerando que esta opção “vai ao encontro da política que tem sido seguida nos últimos anos e que tem possibilitado acrescentar, todos os anos, novos elementos à programação e à área de exposição”.


Focada na Reconquista Cristã, a programação prevê um conjunto de espectáculos que se inspiram nessa temática, destacando a participação do Teatro Amador de Pombal (TAP) na animação do evento, tal como já aconteceu na primeira edição, em 2014, por ocasião da reabertura do Castelo ao público após obras de requalificação.
“Outra das novidades deste ano prende-se com a parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, que marcará presença através do Centro de Formação de Leiria e dos finalistas do curso de cabeleireiro, que estarão à disposição dos visitantes, elaborando penteados alusivos à época”, refere a Câmara Municipal.
A autarquia destaca, ainda, um “acréscimo considerável no número de expositores”, em relação ao ano anterior, reunindo três dezenas de artesãos, mais de vinte regatões e oito taberneiros.
Para o executivo municipal, o Mercado Medieval “tem vindo a consolidar-se na agenda das festividades do concelho e da região”, registando desde a sua primeira edição “uma considerável afluência de público”. Factores que elevam as expectativas para mais uma edição, “esperando-se que o Mercado Medieval de Pombal continue a sua consolidação regional e a sua projecção a nível nacional, como um evento que atrai massas”, frisa.
A Câmara Municipal considera que o evento, com um orçamento a rondar os 35 mil euros, “insere-se numa estratégia de divulgação, de promoção e de valorização do património, da história e da cultura pombalenses.” “Dada as características deste tipo de oferta, e tendo em conta o vasto público que engloba, a realização do Mercado Medieval reveste-se de um importante cariz de atractividade, sendo um motivo de visitação à cidade e ao seu património”, sublinha.
Por outro lado, adianta a autarquia, a iniciativa “potencia o entendimento da importância do Castelo de Pombal na estratégia defensiva da Reconquista Cristã, contextualizando essa importância com uma aula de história ao vivo, reforçando, assim, a posição do monumento na História colectiva do nosso país.”
“Acresce a tudo isto a importância que é dada ao Castelo como pólo dinamizador da cultura local, com uma oferta programática própria, que se desenvolve anualmente na Primavera e no Verão, e através da qual o município promove um conjunto de eventos diversificados, que abrangem várias áreas, como a música, o teatro, a dança e ao desporto”, realça.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.