A Ponte D. Maria e a sua envolvente, no centro de Pombal, voltam a servir de palco ao festival Faz P’Arte, na sua segunda edição. Uma iniciativa que pretende “criar uma cultura local de respeito e conhecimento pela arte que se inspira e cresce em ambiente urbano”, e que é promovida pelo Município de Pombal, através da Casa Varela – Centro de Experimentação Artística de Pombal, entre os dias 12 e 14 deste mês.
O festival pretende “oferecer aos jovens e artistas uma plataforma de expressão (…)”
Com concertos, dj’s, dança, rimas de improviso, teatro, visitas guiadas, oficinas, instalações artísticas e foodtrucks, o Faz P’Art pretende também “incentivar o surgimento de novos projectos e novos olhares sobre a arte, mostrando que o espaço público é também ele, um espaço de criação e memórias”. Na sexta-feira, dia 12, o olhar recai mais sobre o masculino, com os pombalenses Skilla e xtinto a serem os cabeças de cartaz. Mas durante a tarde a animação estará garantida, por exemplo, com a Batalha do Marquês, em que rappers improvisam rimas numa “luta de palavras”.
No dia seguinte, as mulheres estarão em destaque. As pombalenses Bella Bellux e Carla Prata são as cantoras convidadas, seguindo-se a actuação da dj Evawave.
Nos dias 12 e 13 decorrerão também visitas guiadas aos murais de Pombal e uma oficina de transferência fotográfica para tecido. Destaca-se também, no sábado e domingo, uma instalação artística nocturna, do Teatro Só, “Memória e Lugar”, sobre as temáticas da emigração e imigração, feita com a comunidade pombalense actual. Para não perder pitada, o melhor mesmo é consultar o programa nas redes sociais do Município ou da Casa Varela.
Segundo Diana Figueiredo, da Casa Varela, o festival pretende “oferecer aos jovens e artistas uma plataforma de expressão, mas também ter o cuidado de familiarizar o público de todas as idades com estas artes, garantindo ao mesmo tempo, a formação das gerações mais jovens com capacidade de respeitar e valorizar as artes e a cultura”.
“Queremos que seja um festival para os pombalenses, para jovens e famílias, mas não queremos um festival de massas”
O Faz P’Art proporciona também diálogos entre artistas e público, podendo criar simbioses em que ambos possam aprender em conjunto. Haverá artistas a pintar, mas quem quiser experimentar também terá espaço para o fazer. “Queremos que seja um festival para os pombalenses, para jovens e famílias, mas não queremos um festival de massas”, diz Diana Figueiredo, acrescentando que “haja o reconhecimento de que a Casa Varela não trabalha só dentro de portas, mas trabalha também com todas as pessoas que trabalham na rua”.
