Este ano, lá para final de Setembro ou início de Outubro, vamos ter eleições autárquicas para eleger todos os órgãos que gerem a nossa vida quotidiana com maior proximidade, Assembleia de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal.
A concelhia de Pombal do CDS-PP tem desenvolvido o seu trabalho enquanto oposição ao atual poder laranja, que lidera grande parte dos órgãos autárquicos há quase 32 anos. De forma dedicada e mais ou menos acutilante, temos vindo a intervir publicamente apresentando as nossas dúvidas, sugestões ou alternativas a várias decisões ou projectos. Paralelamente temos feito um trabalho exaustivo de estudo e análise de alguns temas de forma a aprofundar o nosso conhecimento e estarmos preparados para elaborar cadernos de intervenção em determinadas áreas.
Aqui chegados, existe a necessidade de analisar a situação do nosso concelho, o panorama político existente, as expectativas de futuro e colocar as seguintes questões:
– Qual a melhor forma de podermos continuar a colaborar para a melhoria da gestão autárquica?
– Qual a melhor forma de conseguirmos fazer valer a nossa visão para o território e valorizar todo o trabalho por nós desenvolvido?
– Qual a melhor forma de estarmos perto das populações enquanto CDS-PP?
– Qual a melhor forma de servir os Pombalenses?
De que serve fazer oposição se no resultado final não conseguirmos ser eficazes, ou seja, não for possível influenciar de forma decisiva o futuro do território e de todos que cá vivem ou nos visitam.
Será que a luta de “David contra Golias” permite alcançar os objectivos a que nos propomos?
Na política como noutras actividades, para além dos princípios e regras que nunca devemos esquecer, é fundamental a eficácia da nossa acção.
Telmo Lopes
Presidente da Concelhia do CDS-PP
*Artigo de opinião publicado na edição impressa de 6 de Março
