Festival Pombalino regressa este fim-de-semana

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Pombal regressa este fim-de-semana, nos dias 22 e 23, à época do Marquês, num festival que irá promover “a vida e obra de José de Carvalho e Mello, através da criação de quadros inspirados no século XVIII e com recurso à música, ao teatro e à dança”, lê-se numa nota enviada à imprensa pelo município.
A iniciativa pretende abordar a temática “Festa, Cultura e Sociabilidade no Período Pombalino”, contando, para isso, com uma oficina pedagógica sobre Perucas e Atavios do Século XVIII, no Museu Marquês de Pombal, com início às 14h30 de sábado. Aqui, “os participantes (maiores de 6 anos de idade) são motivados a construir perucas e outros enfeites, como flores e laços para o cabelo, gargantilhas, jabots e punhos de renda, tornando-os aptos a assistir a um verdadeiro sarau cultural da época barroca”.
A partir das 18h00 do mesmo dia, poderá assistir a um Sarau Cultural no Celeiro do Marquês, regressando ao quotidiano do século XVIII. A temática principal será a festa, a cultura e a sociabilidade na época pombalina, sendo que o espectáculo será transmitido em directo nas plataformas digitais do município.


Já no domingo, a tarde será dedicada à apresentação de Retratos do Quotidiano do Século XVIII: A cultura de salão no século das luzes. Assim, a partir das 16h00 “serão criados quadros vivos com personagens da época que transmitem informação sobre vários aspectos alusivos à cultura de salão no século das luzes, articulando-o com a realidade histórica de Pombal, neste período, onde se destaca a acção do Marquês de Pombal”. Um espectáculo onde as personagens interagem entre si e abordam os espectadores que são levados a vivenciar este momento histórico de viragem para a modernidade.


“Neste período, em dias festivos, salienta-se a importância da música, da dança e da poesia, como forma de lazer, mas também de representação do poder. A sociedade da época reúne-se nas assembleias e serões, onde a poesia serve o convívio e a galanteria. O homem galante vai dedicando versos às damas que participam na festa, e estas respondem nos motes lançados no espaço de lazer. A narrativa assenta na história do século XVIII e na vida quotidiana das elites sociais de Portugal setecentista.”
Os quadros ou retratos quotidianos serão divulgados em espaços variados, como nas salas do Marquês de Pombal, no Celeiro, Capela da Misericórdia e na Praça Marquês de Pombal.