Confraria do Bolo da Ferradura projecta Pousadas Vedras

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Há quatro anos que a Confraria do Bolo da Ferradura de Pousadas Vedras anda a projectar o “bom nome” daquela aldeia serrana da freguesia da Redinha pela região e não só. Uma iniciativa que nasceu no seio da Associação Recreativa e Cultural de Pousadas Vedras, assim como o Grupo de Danças e Cantares, fundado em 2012.
A ideia foi dinamizada por António Manuel Rocha que há cerca de cinco anos assumiu a presidência da direcção. Importou da sua terra Natal, a Figueira da Foz, o gosto pelo associativismo e pelos projectos culturais. Aliás, uma apetência que já vem dos tempos do seu bisavô, o maestro Herculano Rocha.
Quando em 2012 assumiu a presidência da Associação de Pousadas Vedras, onde se fixou após o casamento, a direcção em poucos meses criou o seu Grupo de Danças e Cantares, formado por mais de 30 elementos de várias faixas etárias.
Mas não satisfeita, a direcção liderada pelo figueirense acabou por, em 21 de Junho de 2013, constituir a Confraria do Bolo da Ferradura, dando projecção a uma tradição antiga daquela aldeia da freguesia da Redinha. O principal objectivo passa por preservar aquela tradição e, sobretudo, o modo de confecção daquele bolo, de grandes dimensões e em formato de ferradura. Para tal, a confraria tentou aproximar a receita de confecção às suas origens, bem como o seu modo de fabrico, designadamente o facto de ser amassado à mão, utilizar os produtos endógenos da Serra de Sicó, como o azeite, o mel e as ervas aromáticas, e ser cozido em forno de lenha.
Ainda não federada, a Confraria tem optado por marcar presença em algumas feiras, promovendo, não só o bolo, mas também o nome de Pousadas Vedras.
Um dos momentos altos acontecerá nos próximos dias 11, 12 e 13 de Agosto, com a realização dos tradicionais festejos da aldeia, onde os confrades irão participar com os habituais dois andores. Uma ocasião que servirá, também, para abrir as portas da associação à comunidade. Aliás, como é prática corrente nos últimos anos.
Ao contrário do previsto, a direcção adiou para Setembro a inauguração das obras de requalificação da sala polivalente das instalações, que contemplarão a colocação de um tecto falso e a instalação de um sistema de iluminação e de som no palco. Um momento que, segundo António Rocha, marcará a sua saída da presidência. Uma decisão tomada por “vontade própria” e que permitirá, na sua opinião, o surgimento de novas ideias e projectos a bem da colectividade e de toda a comunidade de Pousadas Vedras.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.