CDS quer ‘Bracejo da Ilha” candidato às 7 Maravilhas de Portugal

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1998

O CDS de Pombal quer a arte do Bracejo da Ilha candidata às 7 Maravilhas da Cultura Popular de Portugal, na categoria de artesanato. A proposta foi feita por Dino Freitas, membro da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Guia, Ilha e Mata Mourisca, e aprovada por unanimidade.


“Considerada um ex-líbris da Ilha e possuidora de um grande conteúdo histórico, a arte do bracejo tem na freguesia uma marca diferenciadora e por essa razão, o CDS considera que a mesma deve ser divulgada e promovida”, refere a concelhia do partido através de uma nota de imprensa.
Para os centristas, “só dessa forma será possível ganhar reconhecimento público e funcionar como alavanca promocional da região, associando a Ilha aos já existentes eventos de reconhecido mérito, como é o caso do festival Ti Milha”.
O CDS lembra que as candidaturas ao projecto já se encontram abertas, terminando a 1 de Março de 2020, “tempo mais que suficiente para que o município estruture uma candidatura que possa ser, pela sua elevada qualidade, vencedora de reconhecimento”.
Refira-se que o artesanato em bracejo é um dos ex-líbris da localidade da Ilha, e de toda a região Oeste do concelho de Pombal. Ali vivem as últimas herdeiras da arte do saber fazer objectos em bracejo, em arte genuína, cumprindo uma tradição de tempos remotos.
O bracejo (stipa gigantea) é a principal matéria prima usada na Cooperativa Cestinhos da Ilha, a base de uma interessante produção, que abrange uma diversidade de objectos construídos mediante a técnica do entrançado, a que se associam as esperais cosidas nas largas e irradiantes tranças de bom efeito decorativo, através de um cordão de junça.
Objectos originais e admiráveis, executados segundo a arte de manuseamento, sempre apoiadas numa utensilagem rudimentar.
Depois do capacho, do cofo e da alcofa de duas asas, a Cooperativa Cestinhos da Ilha desenvolve actualmente uma importante acção de revitalização de artefactos de bracejo. Uma arte de (sobre)viver em pleno contacto com a natureza, aproveitando e transformando o que ela, de forma espontânea oferece.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.