O Parque da Várzea, em Soure, foi palco no sábado à noite (30) da apresentação dos candidatos do movimento independente Soure Novo Ciclo, liderado por Rui Fernandes, às próximas eleições autárquicas. Apesar da chuva, a presença de apoiantes foi expressiva.
No discurso de abertura, Rui Fernandes criticou a “letargia dos últimos 30 anos” e afirmou que Soure “está num buraco, é a capital do nada”, comparando o concelho com municípios vizinhos que, segundo ele, se destacam em diferentes áreas da actividade económica.

O candidato sublinhou que é necessária uma mudança profunda e apresentou as linhas-mestras da sua candidatura: especialização territorial, parcerias certas, boas práticas de captação de fundos comunitários, centralidade e direccionalidade nas ações do município.
Fernandes destacou ainda a importância das equipas apresentadas, elogiando “as qualidades pessoais, políticas e profissionais” dos candidatos às juntas de freguesia, executivo e assembleia municipal.
Recordou o trabalho desenvolvido em sessões colaborativas em todas as freguesias e na campanha porta-a-porta, afirmando que o projecto é de “proximidade com as pessoas, ouvir para agir”. O candidato encorajou os eleitores a comparar os membros da sua lista com os das listas concorrentes, destacando que “são pessoas que genuinamente querem servir”.
O líder do movimento abordou também os ataques de que tem sido alvo: “Tem havido ataques miseráveis, com calúnias sobre mim e a minha família”, declarou, referindo-se a críticas nas redes sociais e outros fóruns.
Teresa Pedrosa, número dois da lista ao executivo, reforçou a força da mobilização popular, afirmando que “nunca um projecto político juntou tanta gente” e que os apoiantes procuram um concelho mais próspero. Destacou a preparação e a capacidade de trabalho de Rui Fernandes, referindo-se à sua competência na formação de equipas e na busca de soluções para Soure.
Sara Ramalho Pereira, candidata à presidência da Assembleia Municipal, comentou que a apresentação representou “um marco no nosso concelho” e destacou a paridade de género total e a representatividade equitativa das freguesias nas listas apresentadas.
O movimento Soure Novo Ciclo aposta numa campanha de proximidade e propõe uma mudança estruturada na governação local e maior atenção às necessidades da população.








































