Durante a minha vida foram várias as situações em que me foi transmitido que os nossos gestos podem fazer a diferença, na vida do próximo e mesmo na sociedade. As nossas atitudes diárias e até a forma como comunicamos pode dar origem a uma atitude positiva e empática ou, no extremo oposto, a uma reação negativa e violenta.
Na família, na catequese, nos escuteiros (CNE), na associação de estudantes de Ciências Económicas (AIESEC), em formações, sempre aprendi que comportamento gera comportamento, pelo que, no mínimo, por essa via, podemos influenciar o meio em que vivemos.
Há alguns dias atrás de visita ao Agrobodo, acompanhado de dois colegas do partido, fui abordado por um jovem emigrante que costuma ler esta coluna e que me deu os Parabéns pelo que aqui vou escrevendo. Por falta de experiência e manifesta aselhice, não valorizei o momento de forma apropriada, pelo que quero enviar por esta via o agradecimento merecido.
A vida política e em particular o processo de construção das listas não é fácil. Frequentemente, apesar de alguma insatisfação com o atual poder, as pessoas não têm a coragem nem a vontade de tentar fazer a diferença. Muitas já fazem a diferença na sua atividade profissional, na Paróquia, ou na Associação que integram, mas na política têm receio, seja de represálias no seu negócio, seja de não terem a capacidade para fazer a diferença. Durante estes 50 anos de democracia uma certa elite político-social incutiu na mente do povo Português que a atividade política deve ser um exclusivo para um conjunto de iluminados, alguns deles formatados pelas juventudes partidárias, que têm a capacidade de tomar decisões complexas e relevantes no exercício de certas funções.
A política como qualquer outra atividade exige uma certa dose de aptidão natural, mas principalmente requer dedicação, estudo e conhecimento técnico; ouvir os envolvidos e os especialistas, ponderar alternativas, analisar prós versus contras e decidir, sempre considerando os fundos disponíveis.
A política como qualquer outra atividade exige uma certa dose de aptidão natural, mas principalmente requer dedicação, estudo e conhecimento técnico (…)
Nestes últimos anos, em que me envolvi na atividade política local, os últimos três como lider da concelhia do CDS-PP, foi possível contribuir para fazer a diferença em algumas situações:
– nos projetos de requalificação dos jardins da Várzea e do Cardal,
– na revisão do regulamento municipal de apoio às atividades desportivas,
– na apresentação do caderno de medidas para a gestão dos recursos hídricos,
– na organização da conferência SICÓ – Ideias para o Futuro realizada em Julho 2024,
– na opção pela renaturalização do rio Arunca,
– na consulta pública sobre a bacia de retenção para a prevenção das cheias,
– no parque verde urbano do Emporão.
Entre muitas outras situações em que as nossas sugestões de alteração ou melhoria foram aceites, tem sido possível fazer a diferença.
Mesmo sem elementos eleitos em alguns órgãos, estivemos presentes em Assembleias de Freguesia e na Assembleia Municipal, alertando para diversos problemas e apontando soluções.
Após as eleições de 12 de Outubro, continuaremos a tentar fazer a diferença na vida dos Pombalenses, ouvindo, estudando e propondo caminhos, com o seu voto, ajude-nos a fazer ainda mais!
Após as eleições de 12 de Outubro, continuaremos a tentar fazer a diferença na vida dos Pombalenses
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Telmo Lopes
Presidente da concelhia do CDS-PP de Pombal
*Artigo de opinião publicado na edição impressa de 7 de Agosto