O tema da coluna desta semana não podia ser outro se não as eleições autárquicas disputadas a 12 de Outubro.
Nos resultados nacionais fiquei naturalmente satisfeito com a vitória do PSD em muitos casos coligado com o CDS e/ou outros partidos, mas principalmente com o facto de o partido que localmente represento, ter conseguido manter as seis presidências de Câmara que possuía, acrescentando uma Câmara conquistada em coligação.
A nível local, a vitória da máquina laranja foi esmagadora. As alternativas apresentadas, incluindo a nossa, não foram capazes de demonstrar a sua valia de forma a que, nem que fosse pontualmente, conseguissem beliscar a maioria absoluta.
Desta forma a “ditadura laranja“ está mais consolidada, atingindo com o próximo ciclo autárquico longos 36 anos de domínio nos órgãos autárquicos, mas também em tudo o que gravita em seu torno, nas instituições, nas associações e até na atividade económica.
Quando em 2011 me filiei no CDS-PP, o governo de Passos Coelho e Paulo Portas dava os primeiros passos e esse pareceu-me o momento ideal para assumir esse compromisso. Não o fiz a convite de um amigo ou conhecido mas sim numa ação de rua que nessa data o partido organizou. Fi-lo por convicção, porque este é o partido que nos seus estatutos transcreve muitos dos princípios em que acredito.
Na preparação das eleições autárquicas agora disputadas, alguns filiados do CDS-PP foram convidados a integrar as listas do PSD. Alguns destes, por razões suas que não me atrevo a contestar, decidiram aceitar. Pessoas que já nos representaram em órgãos autárquicos, que já fizeram parte da estrutura concelhia ou mesmo da comissão política distrital.
Aos que saíram, desejo-lhes Saúde!
Felizmente nestes últimos anos tem sido possível juntar à nossa estrutura alguns independentes, parte deles virgens politicamente, que com a sua experiência de vida e o seu pensamento, acrescentam muito valor às nossas propostas.
Analisados os erros cometidos é tempo de ajustar a estratégia, definir objetivos intercalares e continuar a trabalhar.
Os resultados obtidos não nos satisfazem! Queremos mais e iremos persistir para o merecer.
Nos próximos quatro anos iremos continuar a apresentar soluções que respondam aos problemas dos Pombalenses e a lutar para que sejam postas em prática.
O nosso empenho é total!
Telmo Lopes
Presidente da concelhia do CDS-PP de Pombal
*Artigo de opinião publicado na edição impressa de 23 de Outubro
