Comunidade faz nova entrega de almofadas do coração a vítimas de cancro

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Com a próxima entrega, prevista para os próximos dias, o Grupo de Voluntariado Comunitário de Pombal vai totalizar mais de mil “Almofadas do Coração” doadas à Liga Portuguesa Contra o Cancro, através do Núcleo Regional do Centro, em pouco mais de três anos. Desta forma, a comunidade pombalense é que tem contribuído, em maior número, para aquele projecto que visa, essencialmente, apoiar as mulheres vítimas do cancro da mama.
Para o efeito, o grupo comunitário realizou um atelier, que reuniu várias voluntárias para a confecção daquelas almofadas. Antes, foi feita uma recolha de tecidos, tendo na Associação Cultural e Desportiva dos Caseirinhos, transformado antigas camisas, lençóis ou outras peças de algodão, em almofadas em formato de coração, para as doentes com cancro da mama e que foram submetidas a cirurgia.
Para além de terem confeccionado 115 almofadas, executaram também 36 bolsas para drenos, que se juntam aos mais de 1230 já entregues anteriormente. Também desde 2006, a comunidade pombalense já fez a entrega de 165 bolsas para homens e sete mantas.
Apesar de dinamizados pelo Grupo de Voluntariado Comunitário, os ateliers de costura estão abertos a toda a comunidade. Até porque toda a ajuda e contributos são bem recebidos para a concretização da iniciativa, designadamente os donativos de tecidos, linhas e outros materiais necessários. Daí que “a contribuição da sociedade civil, na confecção e decoração destas peças, assume-se como essencial”, refere o grupo de voluntariado.
O projecto incide na confecção de uma almofada, com a forma de coração, que será depois entregue gratuitamente a vítimas de cancro da mama para ser colocada debaixo do braço de quem acabou de ser submetida a cirurgia. A peça, em algodão, terá de cumprir alguns requisitos previamente definidos, e tem como objectivo aliviar a dor do braço e do ombro, atenuando a dor da incisão cirúrgica e diminuir a tensão provocada no pós-operatório. Pode, também, entre outros benefícios, ser usada sob o cinto de segurança na condução para proteger contra eventuais danos.

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.