A necessidade de intervenções num imóvel adquirido pelo Município e na ponte românica, ambos na Redinha, ocuparam uma parte da discussão antes da ordem do dia, na última reunião de câmara de Outubro.
As situações de degradação geraram uma série de questões da vereadora Odete Alves sobre quais as intenções da autarquia para com a Casa da Comenda, adquirida pela câmara sob direito de preferência, e da ponte, que necessita de trabalhos com alguma urgência.
Em relação à degradação da ponte românica da Redinha, além de referir que as obras de manutenção deverão ser feitas com alguma celeridade, Odete Alves questionou o porquê de estar a ser usado um semáforo “de obras” para regular o trânsito sobre o monumento. A resposta chegou por parte do vereador Pedro Navega. Em relação ao semáforo, referiu que o que era usado anteriormente foi alvo de vandalismo e que a situação actual é temporária, devendo ser resolvida brevemente. Já a degradação da ponte é um assunto mais complicado de resolver. “Estamos a articular com a Direcção Geral da Cultura para fazer algo, mas a intervenção é muito sensível”, disse Pedro Navega. Não só pela antiguidade da própria ponte mas também porque é uma referência da Redinha. Ficamos assim a saber que as obras na ponte deverão ser executadas, não se sabendo ainda quando.
A vereadora socialista questionou ainda o presidente do Município sobre qual o destino a dar à Casa da Comenda, que a autarquia adquiriu e que está bastante degradada sem nenhuma intervenção à vista. Pedro Pimpão respondeu que o Município está a trabalhar em articulação com a Junta de Freguesia da Redinha para que a Casa da Comenda seja a Casa da Cultura, uma vez que não existe na sede de freguesia um local para a realização de eventos culturais. “Neste momento estamos na fase de pensar o projecto mas queremos que tenha uma ligação ao futuro parque verde que queremos concretizar na Redinha”, respondeu o autarca.
*Notícia publicada na edição impressa de 31 de Outubro
APOIE A IMPRENSA REGIONAL!