Bola Mágica’ chega a 80 crianças do concelho de Pombal

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O protocolo que permite implementar este projecto-piloto foi assinado entre a Associação de Futebol de Leiria, o Município de Pombal e o Agrupamento de Escolas Gualdim Pais

Cerca de 80 crianças de estabelecimentos pertencentes ao Agrupamento de Escolas Gualdim Pais são “cobaias” no projecto piloto ‘Bola Mágica’, promovido pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com o objectivo de provar que “é importante colocar as nossas crianças a brincar livremente e a fazerem actividade física e motora” para mais tarde serem pessoas saudáveis.
Estas 80 crianças estão divididas em dois grupos, sendo que um desses grupos não tem qualquer actividade e o outro participa em 12 sessões lúdicas de actividade física-desportiva de uma hora, que têm a bola como elemento fundamental.
“No final, este projecto-piloto pretende mostrar o que todos já sabemos: é importante colocar as nossas crianças a brincar livremente e de forma saudável, a fazer actividade física e motora para serem pessoas mais saudáveis”, afirmou o presidente da Associação de Futebol de Leiria.
“O objectivo é que as crianças desenvolvam as suas apetências físicas, independentemente de ser no futebol ou noutra modalidade qualquer”, adiantou Manuel Nunes, sublinhando que estudos mostram que “um euro investido em actividades motoras dá um lucro de três euros na área da saúde”. Logo “é fundamental haver mais programas destes e em todo o país”.
Este projecto-piloto, que “no concelho de Pombal está a ser acompanhado do ponto de vista científico e académico pela ESECS [Escola Superior de Educação e Ciências Sociais] de Leiria”, termina a 31 de Março, sendo os resultados divulgados a 5 de Maio, informou Arménio Pinho, director da Federação Portuguesa de Futebol. A ambição é depois “replicar isto nas mais de 3.900 escolas a nível nacional”.
Por sua vez, o presidente da autarquia destacou o facto de “Pombal ser o primeiro concelho do distrito de Leiria a ser brindado com o programa ‘Bola Mágica’”, que na fase de projecto-piloto chega a cerca de 1.600 alunos de 44 escolas de todo o país.
Para Pedro Pimpão, este tipo de programas são “uma mais-valia para os miúdos perceberem a importância da actividade física” e para combater os números da obesidade infantil, que “são altamente alarmantes a nível nacional”.
O autarca frisou ainda que “não estamos a formatar crianças para o futebol, estamos antes a formatar crianças para a prática física e desportiva”, sendo que “o futebol vai, obviamente, beneficiar com este trabalho”.

Carina Gonçalves | Jornalista