HIC ET NUNC | Intervenção Política Porquê?

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Chamo-me Francisco Santos Constantino, tenho 23 anos e sou Presidente da Juventude Popular de Pombal (JP de Pombal) desde setembro de 2021.

A Juventude Popular é a organização política autônoma de juventude do CDS-PP. Criada em 4 de novembro de 1974, com o nome de Juventude Centrista, destacou-se no Verão Quente de 1975 como intenso opositor aos movimentos de esquerda que tentavam construir em Portugal um projeto de inspiração socialista. Aos dias de hoje, é uma das maiores juventudes partidárias do País, com uma forte implantação regional e concelhia. Em Pombal, a JP esteve alguns anos inativa e atualmente procura afirmar-se no território.
E porquê a Intervenção Política? Na verdade, sempre me senti motivado a dar um contributo construtivo para a sociedade e a JP de Pombal é o meu mais recente desafio.
Mas, a minha primeira prova aconteceu aos 16 anos, quando descobri em Pombal o grupo “Passo a Passo”. Trata-se de um grupo de jovens, da família missionária “Verbum Dei”, que está integrado na paróquia de S. Martinho – Pombal. Julgando eu que iria ser esta a minha primeira experiência de serviço aos outros, acabei por encontrar um grupo de partilha, que contribuiu de forma significativa para melhorar em mim várias competências, sobretudo ao dar-me ferramentas assentes na comunicação e reflexão pessoal, limando a minha personalidade e fazendo-me perceber o eu quero realmente para a minha vida. Sendo o principal objetivo deste grupo dar uma experiência de Deus aos jovens, foi-me confiada a missão de ser catequista.
O meu primeiro contato com a intervenção política foi apenas aos 18 anos, durante as Eleições Autárquicas de 2017, através da minha mãe, que fez parte do Movimento Independentes por Pombal. Na altura, acompanhei-a na campanha e gostei da energia e companheirismo que havia entre o grupo. No entanto, aquilo que mais me fascinou foram os momentos de debate, a disputa de ideias e a salvaguarda de ideais, a identificação daquilo que estava errado e a proposta de soluções. Acredito que não tenha desenvolvido mais cedo esta consciência da importância de contribuir para a ação política porque nunca antes tinha estado em contato com alguém, muito menos da minha idade, que me conseguisse explicar o que era a política e de que maneira poderia ajudar a fazer a diferença. Ou seja, não havia no espectro político em Pombal um “grupo passo a passo”, que me enquadrasse tal como o “Passo a Passo” me integrou, com jovens um pouco mais velhos do que eu, que ao mostrarem-me a sua animação e paixão por Deus, também me mostraram que eu o podia fazer.
Coincidências do destino, na preparação das Eleições Autárquicas de 2019, mais uma vez através da minha mãe, fui convidado pela Presidente da Comissão Política do CDS-PP de Pombal, Liliana Silva, a integrar as listas. No entanto, esta ligação foi mais forte e rapidamente fui convidado a reorganizar a JP de Pombal. A primeira coisa que fiz foi ler a Declaração de Princípios do CDS-PP, com a qual eu me identifiquei logo. Com o apoio de outros jovens que já estavam inscritos, aceitei o convite com entusiasmo e emoção.
Nestes últimos meses, tive depois a oportunidade de conhecer pessoalmente outros membros da Juventude Popular em vários momentos, desde reuniões prévias de coordenação do processo eleitoral, na tomada de posse da JP de Pombal, mas também num evento da JP que me marcou profundamente, a Escola de Quadros.
Apesar dos últimos resultados eleitorais, o CDS-PP é um partido em que me revejo e onde há muitos jovens com ideais bastante semelhantes aos meus. Acredito que a JP terá um papel determinante na reformulação operacional de que o CDS precisa e que os eleitores exigem. A JP de Pombal estará cá, para trabalhar e ajudar a responder aos problemas dos pombalenses.

Francisco Santos Constantino
Presidente da Juventude Popular de Pombal