Shakespeare segundo o TAP

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Pois é! Está mesmo aí a chegar mais um Festival de Teatro e não fosse já ter assistido a um ensaio da nova produção do Teatro Amador de Pombal, estaria em pulgas para, no próximo sábado ou na sexta seguinte ou nas duas ocasiões, assistir ao espectáculo. E assim deveria estar também o leitor. De mim, as pulgas já saltaram mas há um bichinho cá dentro que me irá arrastar de novo para o Teatro-Cine. O TAP volta a pegar em Shakespeare, desta vez no amor trágico do casal mais famoso de Verona, mas este Romeu e Julieta tem muito para descobrir, mesmo para quem já conhece a história de trás para a frente. Obviamente que não vou aqui colocar spoilers (quem não conhece o termo pode fazer uma pesquisa cibernética) mas digo-vos que o encenador é um tal de José Carlos Garcia (elemento activo do Chapitô que já passou pelo Festival de Teatro de Pombal em inúmeras ocasiões), que neste caso repartiu a tarefa com Nádia Santos. Quem está familiarizado com os espectáculos teatrais do Chapitô já calcula o que é que a casa deve gastar. Para quem não está, lance-se à descoberta. De certo vai soltar sonoras gargalhadas e semprepode dizer que assistiu à estreia em palco de dois novos actores.
E porque nem só de espectáculos vive o festival, fica aqui o aviso de que ainda deve haver alguma vaga para a Oficina de Jogos de Iniciação ao Teatro, que o pombalense, e sempre tapiano, Miguel Sopas irá ministrar no domingo. A inscrição é gratuita, mas limitada a 15 participantes, pelo que se tem curiosidade em entrar no maravilhoso mundo do teatro, aconselho-o a não perder esta oportunidade.
Quanto ao resto do festival, deixo para a próxima crónica.

Nuno Oliveira