Parlamento recomenda executar IC8 entre Pombal e Avelar

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O projecto de resolução, apresentado pelo PSD, que recomenda executar “com urgência o troço do IC8 entre Pombal e Avelar (Ansião)”, foi aprovado no passado dia 19 de Novembro pela Assembleia da República.
O documento, apresentado pelos deputados do PSD do círculo de Leiria, recomenda ao Governo que “execute com urgência o troço do IC8 entre Pombal e Avelar (Ansião), com a inclusão de um nó de acesso desnivelado no Parque Empresarial do Camporês e proceda à cabimentação dos recursos financeiros”.
O IC8 é um itinerário complementar que faz a ligação entre a A17 e a A23, promovendo “uma ligação principal entre o litoral e interior do país, sendo uma das vias estruturantes da região do Pinhal Interior”, salientam.
Na recomendação, os sociais-democratas sublinham também que “a requalificação desta via rápida não está ainda terminada, faltando a intervenção no troço entre Pombal e Avelar (Ansião), com cerca de 20 quilómetros, que actualmente é uma adaptação da antiga Estrada Nacional 237, com bastantes cruzamentos de nível que têm provocado um significativo aumento da sinistralidade rodoviária, incluindo um número elevado de vítimas mortais”.
“Recorde-se que esta é uma via estratégica para o nosso país, pela ligação directa entre Portugal e Espanha, assumindo uma importância decisiva numa lógica de intermodalidade, com a ligação ao Porto da Figueira da Foz e à plataforma logística, assim como pela sua conexão às linhas ferroviárias do Norte e do Oeste e às Auto-estradas A1, A13, A23 e A17 com ligação à A8”, adiantam.
O texto refere ainda que o IC8 é uma via com “elevado tráfego de veículos pesados”, onde se tem registado “tantas mortes”, pelo que é “premente a execução do troço entre Pombal e Avelar (Ansião), com a inclusão de um nó de acesso desnivelado no Parque Empresarial do Camporês”, conforme o projecto que integrava a Concessão do Pinhal Interior Norte, datado de 2010.
Na exposição de motivos, os sociais-democratas destacam ainda um estudo europeu, apresentado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que sinalizou este troço como via de “alto risco” por “não existirem faixas extras, iluminação adequada, passagens desniveladas, bermas, entre outras questões sinalizadas”.

Carina Gonçalves | Jornalista