Onde houver um português pode lá estar o Pombal Jornal

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Na edição número 100 revelamos os bastidores da mais recente aposta feita pela equipa do Pombal Jornal. Por estes dias é apresentado um novo site: mais intuitivo, mais abrangente e ainda mais fácil de navegar, para que os nossos leitores estejam sempre a par do que se passa na região.

Ana Laura Duarte
Pode ainda o leitor não se ter apercebido, mas esta não é uma edição qualquer. O jornal que lê neste momento celebra o 5.º ano de edições, esta é a edição número 100 e como não há duas sem três, é também por estes dias altura de apresentar uma nova plataforma on-line: um site renovado, mais intuitivo, mais abrangente e ainda mais fácil de navegar.
Quando se fala em tecnologia sabe-se há partida que este é um mundo que está em constante mutação e que não tem por hábito descansar: o que é avançado hoje, pode já ser obsoleto no dia de amanhã. Não estamos com isto a dizer que o nosso site era mau, mas acreditamos que os nossos leitores gostavam de ter acesso a uma plataforma mais ‘moderna’.
O processo começou a ser desenvolvido durante o decorrer do ano transacto, “recolhemos toda a informação sobre a plataforma anterior”, explica o Gestor de Redes da empresa ComsoftWeb, José Pedro Castanheira, responsável pelo projecto, “internamente passámos por um processo normal de gestão de projecto, ou seja fizemos uma análise do conceito, tentámos perceber quem é o nosso cliente, quem são os clientes do nosso cliente e em que mercado se enquadra”.
Depois do trabalho prévio de pesquisa, “passámos por uma fase de descoberta” e a equipa “foi ao encontro da concorrência”, para perceber o que se está a fazer de bem, “não para imitar, mas para melhorar”, e quisemos também perceber “o que estão a fazer menos bem, para evitar os erros”. A fase de implementação do conceito foi avançando gradualmente e o “novo site será inaugurando nos próximos dias”.
A ComsoftWeb “queria habilitar o Pombal Jornal com uma plataforma que fosse o mais abrangente possível e o mais actualizada possível, a todos os níveis”, por isso foi desenhada uma plataforma “que está optimizada para todos os dispositivos e não vamos ter aqueles problemas de redimensionamento, o que permite ao utilizador visualizar os conteúdos num computador, smartphone ou tablet com a certeza de que a tecnologia que adoptámos está em conformidade com o que chamamos de ‘sites responsivos’”, assim “sabemos que ninguém vai deixar de ver os conteúdos em todo o seu esplendor independentemente do dispositivo que utilize”.
Para além dos ‘menus’ multi-coluna, “que são uma praticamente uma colagem àquilo que os grandes jornais nacionais estão a fazer”, a nova plataforma do Pombal Jornal fez outra grande aposta, que passa pela dinamização de “conteúdos multimédia”, garantindo que com a mesma facilidade que é mostrada uma imagem “poderá aparecer um vídeo ou uma galeria de interactiva”, o que irá, com toda a certeza enriquecer os conteúdos disponibilizados aos leitores e seguidores.
O retorno financeiro também não foi esquecido, e para isso a equipa liderada por José Pedro Castanheira habilitou o novo espaço com uma “plataforma de sponsoring, que permite vender publicidade” e acima de tudo permite acompanhar todo o processo, sendo possível saber “quantas visualizações teve aquele espaço, ou quantos cliques foram dados pelos utilizadores”, tornando-se assim uma ferramenta indispensável para “estudar um pouco o público que acede a essa informação”.
Em termos de design é importante perceber inicialmente que o conceito vai muito para além “do que é bonito”, e é antes “algo que torna o produto funcional”. Seguindo a premissa do ‘Less is more’, ou em português ‘menos é mais’, a equipa composta por Rita Silva, Stephan Soares, Fábio Melo e José Pedro Castanheira preocupou-se “principalmente com a funcionalidade de site”, uma vez que o objectivo principal “é que as pessoas naveguem de forma muito intuitiva neste espaço”. No que diz respeito ao embelezamento “pegámos na linha cromática que já existia anteriormente no Pombal Jornal”, até porque “não queríamos distanciar-nos de uma imagem que já existe e de um trabalho que vem a ser construído ao longo dos anos”. Aqui o utilizador tem que olhar para a nova plataforma e “associar automaticamente a uma marca que já existe”.
O gestor de projecto confessa que a equipa é “quase obsessiva na procura de pormenores, porque não gostamos de deixar passar pequenas coisas”. É certo que a tecnologia evolui rapidamente e é possível que alguém aponte erros “daqui a seis meses” ou um ano, mas fica a garantia de que “em termos de contemporaneidade da tecnologia” vamos tentar estar em sintonia com o que vai saindo de novo. Afinal, “onde houver um português pode lá estar o Pombal Jornal”, e é para isso que trabalhamos diariamente.

MOTORES DE BUSCA
Outro ponto “muito importante” que a equipa da ComsoftWeb desenvolveu, passa por garantir que os conteúdos disponibilizados na plataforma são “devidamente apresentados aos motores de pesquisa”. Assim “independentemente do que está a ser publicado”, existe a garantia de que um artigo que toca em diferentes assuntos é passado para o Google, ou para outro motor de busca “da forma mais eficiente possível”. Ou seja “se alguém fizer uma pesquisa sobre, por exemplo, o presidente da câmara, a autarquia, o clube de futebol, ou outros assuntos, e se houver um artigo no novo site que mesmo que apenas toque nestas palavras, o motor de busca vai notificar o cibernauta sobre a possibilidade de visualização de conteúdo”.

SUBSCRIÇÃO ON-LINE
Na nova plataforma vai existir também a possibilidade de subscrever conteúdos exclusivos, aceder ao histórico do jornal e ter acesso facilitado a edições mais antigas. José Pedro Castanheira revela que durante esse processo foram “identificadas várias situações menos bem conseguidas” e por isso foi necessária uma dose extra e pesquisa e de experimentações.
“Fizemos subscrições num conjunto de jornais concorrentes para perceber quais podiam ser os pontos fracos e para os eliminar”, felizmente “conseguimos ultrapassar os constrangimentos e garantimos que a subscrição no Pombal Jornal é feita através de um processo muito simples”, onde o único problema a que não conseguiram fugir foi ao facto de ser necessário enviar um “comprovativo de transferência bancária”, de resto a “subscrição vai ser a coisa mais simples que existe”, mas deixa o recado à redacção: “é preciso que se criem conteúdos interessantes para que as pessoas sintam que querem ver aquele artigo completo”.
Esta é um dos principais pontos fortes do novo espaço digital e foi criado, fundamentalmente, para suprimir a necessidade de “fazer chegar o jornal aos leitores que estão no estrangeiro, porque notámos que as pessoas queriam ter a possibilidade de ter um acesso mais facilitado ao jornal”.