Vereador acusa presidente da Assembleia de impreparação

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Michael Mota António, vereador da Câmara de Pombal eleito pelo movimento independente Narciso Mota Pombal Humano (NMPH), acusa a presidente da Assembleia Municipal, a social-democrata Fernanda Guardado, de ter uma “grande impreparação” para exercer o cargo.
O autarca aproveitou a última reunião camarária, no dia 3, para fazer várias observações ao funcionamento da Assembleia Municipal, reunida alguns dias antes.
Michael António recorda que teve a oportunidade de alertar o chefe de gabinete do presidente da Câmara e o líder da bancada da maioria PSD para algumas questões que iriam ser debatidas na Assembleia. Mas, na sua opinião, “os avisos não surtiram efeito”.
O vereador referia-se, essencialmente, ao processo relacionado com o pedido de suspensão de mandato de José Gomes Fernandes (PSD), fazendo com que o mesmo tivesse sido substituído antes de tomar posse como membro do órgão. Assim como o facto de a presidente da mesa ter posto à votação uma alteração ao regimento sem constar da ordem dos trabalhos.
“O órgão tem cometido enormes irregularidades”, afirma Michael Mota António, acusando a maioria PSD de estar preocupada em “apurar a origem e as causas” ao contrário de as regularizar.
Em relação ao caso Gomes Fernandes, o vereador frisa que o parecer jurídico solicitado pela presidente da mesa confirma os alertas que o movimento NMPH fez atempadamente. “O que acontecerá agora aos actos deliberativos com um substituto ilegalmente empossado?”, questionou.
Por outro lado, critica, ainda, a maioria social-democrata de ter elegido um presidente de Junta (Pedro Pimpão) para membro da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) – órgão presidido igualmente por Fernanda Guardado – que também foi substituído por um outro, de “forma irregular”.
Em jeito de resposta, o presidente da Câmara, Diogo Mateus, referiu que a Assembleia Municipal “é o órgão próprio para discutir e debater os assuntos que lhe diz respeito”. “A Câmara tem de estar no seu lugar, não tem poderes de fiscalização sobre a Assembleia”, frisou.

[Notícia publicada na Edição de 18 de Janeiro]

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Ingressou no jornalismo, em 1989, como colaborador no extinto “Pombal Oeste” que foi pioneiro na modernização tecnológica. Em 1992 foi convidado a integrar a redacção de “O Correio de Pombal”, onde permaneceu até 2001, quando suspendeu a profissão para ser Director de Comunicação e Marketing de um grupo empresarial de dimensão ibérica. Em 2005 regressou ao jornalismo, onde continua, até aos dias de hoje, a aprender. Ao longo destes (largos) anos de actividade, atestados pelo Carteira Profissional obtida em 1996, passou por vários jornais, uns de âmbito regional e outros nacional, onde se inclui o “Jornal de Notícias” e “Público”. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal” onde se produz conteúdos das pessoas para as pessoas. Foi convidado a colaborar, de forma regular, com o “Pombal Jornal”, quinzenário com o qual deixou de colaborar no final de Maio de 2020.