PS aponta medidas urgentes para melhorar gestão da ETAP

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A concelhia de Pombal do Partido Socialista (PS) considera urgente o reforço de capitais próprios da Escola Tecnológica e Profissional de Pombal (ETAP), “através da operação de aumento de capital”. No dia em que a escola apresenta o Plano Estratégico para 2014/2017, a estrutura política, liderada por Carlos Gameiro Lopes, emitiu um comunicado onde aponta um conjunto de medidas com vista a uma “melhoria da gestão” do estabelecimento de ensino.

Os socialistas sublinham a importância de “implementação de um plano de reestruturação e ajustamento da estrutura da empresa face às reais necessidades”, bem como o “incremento da actividade da ETAP, diversificando e ampliando a oferta formativa de modo a aumentar o número de alunos e reforçando as parcerias empresariais e institucionais”.

O alerta deixado pelo PS surge depois de na semana passada ter sido divulgado o Relatório de Gestão e Contas da PombalProf, sociedade detentora daquela escola profissional. “Foram ultrapassadas as piores expectativas do Relatório de Auditoria [divulgado em Abril] no que diz respeito aos prejuízos verificados em 2013, que ascenderam a 419.482,42 euros (resultado líquido negativo)”, refere o PS, que fala ainda de um aumento da dívida a fornecedores, à banca e ao Estado, face ao ano anterior.

A concelhia chama igualmente a atenção para a “situação de falência técnica” em que se encontra a PombalProf, atendendo a que se verificou uma perda de capital social, decorrente do “capital próprio negativo a 31 de Dezembro”.

Dos aspectos enunciados no relatório, os socialistas destacam também a “redução da actividade da empresa e das receitas em 2013”, apontando o dedo à direcção e gerência pela “incapacidade” de implementarem “um plano de reestruturação que permitisse fazer face a este declínio, de modo a garantir a sustentabilidade da empresa”.

“A situação económica e financeira da ETAP é uma preocupação do Partido Socialista há vários anos, que os responsáveis pela gerência sempre procuraram minimizar”, sublinha a concelhia. Neste campo, o PS aponta o dedo, de forma particular, ao anterior presidente da Câmara, Narciso Mota, uma vez que, “na qualidade de gerente, representava 99% do capital social da empresa (Município e ADILPOM)”.

“Fica agora patente, aos olhos de todos, que eram plenamente justificadas e oportunas as críticas, os alertas e as propostas de melhoria apresentadas pelo Partido Socialista”, refere a concelhia presidida por Carlos Gameiro Lopes.