Homenagem a Narciso Mota reuniu mais de 800 pessoas

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Pouco mais de seis meses após ter cessado funções como Presidente da Câmara, após vinte anos de liderança autárquica, Narciso Mota foi homenageado por mais de oitocentas pessoas. O jantar de homenagem aconteceu no passado dia 9 de Maio, no expocentro, e reuniu pessoas de todas as freguesias do concelho, bem como representantes de entidades regionais e nacionais, tanto do campo político como da área económica, numa iniciativa considerada supra partidária e que foi organizada pelos Amigos da Social Democracia.

A noite começou com um vídeo que mostrou alguns dos momentos imortalizados de Narciso Mota, no exercício das suas funções autárquicas.

Nas intervenções, a Pedro Pimpão, deputado à Assembleia da República e presidente da concelhia do PSD, coube a responsabilidade de ler a carta deixada por Anézio Gonçalves, que não pode estar presente, e que, em representação dos organizadores, fez a referência ao grande trabalho realizado por Narciso Mota.

Já Fernando Costa, presidente da distrital do partido, considera que Narciso Mota foi um exemplo enquanto Presidente da Câmara. “É uma pena que Narciso se retire”, frisou.

Diogo Mateus, sucessor de Narciso Mota, assinalou que o seu trabalho é reconhecido por todos e foi caracterizado por valores de honestidade, rigor, partilha, considerando que “Narciso é o nosso melhor cidadão”. Deu ainda um toque mais informal, ao contar algumas histórias.

O homenageado da noite, mostrou-se claramente orgulhoso do que foi feito, mas não deixou de sublinhar que ainda há muito para fazer em prol do concelho, não tendo concretizado todos os projetos que pretendia para Pombal. Apesar de referir que “quem está no poder é que perde”, não tem dúvidas que “valeu a pena ser autarca de Pombal”, e que é fundamental ter acção e determinação.

“Quem corre por gosto, não cansa. E eu ainda não estou cansado”, afirma o atual presidente da mesa da Assembleia Municipal, mas garante não perspetivar um regresso mais ativo à vida política, optando agora por fazer coisas que durante muitos anos o tempo dedicado à causa pública não lhe permitiu.